terça-feira, 17 de novembro de 2009

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

terça-feira, 3 de novembro de 2009

a pequena fenix

o dia está radioso, nuvens dispersas no céu, um sol quente com calorosos feixes de luz dourada, no qual se banha a pequena fenix.
por momentos a pequena brisa que se fazia sentir, pára. o silencio instala-se e na mente da pequena fenix uma mensagem de panico... FOGE....
retira-se entao para o seu ninho acolhedor e observa por entre os ramos uma nuvem negra como carvão, enorme, pesada e ameaçadora, arrastando-se pelos céus outrora limpos e radiantes... a pequena felix tenta afugentar aquele pesado manto que vinha na sua direcção atraves de um canto mas o medo de que aquela nuvem descarrega-se a sua furia era tanto que o canto não se surtiu.
Não se ouvia um som, não se sentia uma aragem. parecia que todo o mundo tinha desaparecido e que apenas existia a nuvem e a pequena felix.
a nuvem pára mesmo por cima do ninho outrora acolhedor. a pequena felix sabia o que ia acontecer mas não podia fugir, tudo o que ela tinha estava ali, naquele ninho.
a nuvem inclinou-se sobre o ninho e como que todo o mal se juntasse naquele momento, descarregou todo o seu peso na pequena ave. Raios, trovões, chuva, gelo, vento frio. Enegreceu tudo o que estava ao seu redor. Nesse momento o mundo era uma autentica merda. Cairam árvores, resvalaram terras, os rios transbordaram, tudo entrou num ambiente de colisão e caos....
a ave, encolhida, amedrontada, sem apoio para enfrentar aquele frio em seu redor, pensava, no seu ninho, que seria o fim.. que iria desaparecer ali, sozinha e esquecida. E chorou... o negro em sua volta tinha-se instalado no seu coração era o final da sua alegria e da sua vida. Deixou-se morrer.
A nuvem, ao ver a sua desgraça, resolveu acabar com o sofrimento da ave para seu contentamento e lançou o mais potente e destruidor raio, para de uma vez fulminar aquela criatura irritante. Este, ao acertar no ninho, provocou uma chama, chama essa que queimou a pequena felix, a reduziu a cinzas. A nuvem celebrava tal morte, até ao momento de ouvir um estridente canto... um som puro e marcante, audivel apenas aos que estão prestes a serem dizimados... quando olhou em volta, do ninho saiam chamas cada vez maiores e aparentavam ter asas, essas lavaredas, o som provinha dessa direcção... o seu raio tinha espoletado a força que era necessaria para a fenix renascer e ei-la, em todo o seu explendor, adulta, forte e destemida. ergue-se nos céus furando e perfurando a negra nuvem até a dispersar em pequenos pontos negros pelo céu. A nuvem acabou por ser derrotada pela luz imensa proveniente não do sol mas sim do seu coração e a ave? Bem, essa voltou a ser ela propria, a não recear as nuvens vindouras e a deixar-se ser feliz.